Sabe-se que a Tuberculose é uma doença causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) que afeta vários órgãos do corpo, mas principalmente os pulmões. É transmitida pelo ar, quando o paciente tosse, fala ou espirra. Os principais sintomas são tosse prolongada (por mais de três semanas) com ou sem catarro, cansaço, emagrecimento, febre (noturna) e suor noturno. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose como uma emergência global.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, pela primeira vez, os casos de tuberculose foram inferiores a 70 mil. O número de casos registrados no último ano caiu 3,54%: foram 71.790 (2010) contra 69.245 (2011). Na última década, o Brasil registrou queda de 15,9% na taxa de incidência por tuberculose. Em 2011, foram registrados 36 casos da doença para cada 100 mil habitantes, contra 42,8 casos em 2001 (veja tabela 1 no fim do texto). Com relação aos óbitos, a redução foi ainda maior: a taxa de mortalidade caiu 23,4,% em uma década (ver tabela 2, no fim do texto). O país registrou 3,1 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes em 2001, passando para 2,4 em 2010.
Apesar dos avanços, a doença ainda preocupa as autoridades de saúde. No país, a tuberculose representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com AIDS. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que seja realizado o teste anti-HIV em todos os pacientes com a doença. Em 2010, 60,1% dos casos novos foram testados para HIV.
A doença é mais frequente entre grupos populacionais que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação e entre pessoas com sistema imune deficiente e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde definiu como prioritário as populações em situação de rua, a carcerária, os indígenas e as pessoas que vivem com HIV/AIDS.
Em 2010, entre os casos novos de tuberculose notificados, cerca de 10% era de pessoas infectadas pelo HIV, a chamada coinfecção. A região Sul foi a que apresentou o maior percentual de pessoas com tuberculose e HIV (18,6% das pessoas com tuberculose tem o vírus), quase duas vezes superior à média nacional. Esse indicador está intimamente relacionado à realização do exame anti-HIV.
A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Qualquer pessoa com este sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico e, caso for confirmada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para que a cadeia de transmissão seja interrompida. Para o paciente conseguir a cura, deve realizar o tratamento durante seis meses, sem interrupção. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
AÇÃO – Hoje, 19 de abril, está sendo desenvolvido em nosso município, uma mobilização de intensificação na Rua Genésio Cabral de Macêdo abordando todos os moradores, sintomáticos respiratórios, que residem neste endereço. A escolha desta rua deu-se pelo fato de que é nela onde estão as principais notificações de Tuberculose deste município. Lá existem casos de pacientes resistentes ao tratamento, onde abandonam o tratamento antes de obterem a cura da doença, como também aqueles resistentes a medicações, por isso a importância da investigação e intensificação de ações naquele local.
A partir dessa mobilização que teve como participantes as enfermeiras dos PSF’s e os Agentes Comunitários de Saúde do Posto Santa Luzia, e na oportunidade foram feitas coletas de escarro para realização de baciloscopia e comunicantes (aqueles que têm contato com portadores de TB) encaminhados para a Unidade de Saúde da Família para acompanhamento.
“Estamos em busca da erradicação da Tuberculose em nosso município, e para isso precisamos contar com a conscientização da população, como também a quebra de tabus, já que a TB é uma doença que tem 100% de cura e o tratamento é totalmente gratuito.” Finaliza a Enfª Sâmara Bridget.
0 comentários:
Postar um comentário